Sobre as Cinzas

Consumindo tudo, obtêm-se o fumo e as cinzas, e às vezes também a luz de Deus. (I, 14’)

Atiremos nossa ciência ao fogo e enfim ela nos produzirá alguma coisa boa, como a simplicidade das cinzas. (XI, 3’)

Ó humildes cinzas da mortificação!
Ó viva água da bênção!
Ó puro sal do batismo!
Ó santo óleo da ressurreição! (XX, 43”)

Eis-nos aqui aos olhos do Senhor como uma cinza que ele não desdenha fecundar e conduzir à eternidade da sua paz. «  Quem compreenderá o amor do Todo-Poderoso por sua criatura nascente? » (XXI, 49’)

Pois a verdade de Deus sempre volta a sair triunfante da prisão tenebrosa onde os pusilânimes a relegam, e ela sempre germina irresistivelmente das cinzas com as quais os malvados a recobrem. (XXI, 13’)

O incêndio do mundo precederá a benção e a vinda do Senhor, mas quantos estarão preparados para fazer face à tempestade de fogo?  Aqueles que tenham comido o incombustível. (IV, 35’)