Em 16 de julho de 1953, saiu deste mundo, discretamente, Louis Cattiaux, o autor d’ A Mensagem Reencontrada, um libro único que escolhe um por um os seus leitores e que traça seu próprio caminho.
Louis Cattiaux disse que ele era:
«o libro do final dos tempos, mas, sobretudo, o libro dos tempos novos».
Esta obra contém uma luz que é da mesma natureza que a luz que nos habita; quando se estabelece o diálogo entre ambas, o leitor desperta.
Pintor de profissão e leitor aplicado, Louis Cattiaux consagra sua vida a uma obra que o supera e inclusive que não lhe pertence, pois o verbo que o habita é quem o inspira um libro que «fala à intuição, ao amor e à memoria profunda» (XIX, 3’).
Como se diz em A Mensagem Reencontrada, «o humor do Perfeito se compraz em realizar grandes coisas com instrumentos irrisórios». (V, 4)
Ao seu prodigioso autor, vai nossa homenagem e nossa eterna gratidão.
Ação. Furor de amor: a terra virgem, povoada de consoantes, recebeu no seu seio as cinco vogais do céu azul. Nasce, Verbo solar em sal com os teus dezenove pontos de luz, de calor e de fogo. Soma-os e dá Um. Repouso