(Versículos d’ Mensagem Reencontrada)
E Deus, que ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará também pela sua potência.
PAULO (XVI, final)
Os profetas teriam nos enganado anunciando a ressurreição, e o próprio Cristo teria nos iludido ressuscitando o primeiro? Então como os crentes podem se desolar perante a morte dos seus? (XVII, 19)
Deus fez-se homem na carne de Adão para que nós sejamos feitos Deus no ouro de Cristo. (XIX, 8′)
É graças a este corpo de glória que os Filhos do Único são superiores a todas as criaturas de Deus, até mesmo aos espíritos angélicos, e é assim que todo joelho se dobra diante da glória de Adão, e que Satã não poderá ser reintegrado no céu antes de haver adorado o santíssimo corpo de Cristo ressuscitado. (XXXIII, 51′)
Muitos acharam fazer bem procurando a morte de Jesus, mas nenhum o seguiu na ressurreição que é a única que justifica a paixão do belo Senhor e que confirma nossa libertação vindoura. (XVII,7)
A chuva devolve a vida à terra estéril, imagem da ressurreição.
CORÃO (I, epígrafe)
Aquele que liberta o homem sepultado recebe tudo do Pai, através da Mãe e do Filho manifestados claramente.
« Não predicamos nem o vento, nem o fumo, nem a cinza; predicamos a vida salva em alma, em espírito e em corpo ressuscitados.[1] » (II, 88’)
Os eleitos de Deus percebem-no em essência, contemplam-no em substância, palpam-no em nascimento e saboreiam-no em corpo ressuscitado. Ó mistério santo e perfeito da totalidade do Ser! (IV, 45’)
Insensato, o que semeias não recobra vida se antes não morrer… O corpo é semeado corruptível e ressuscita incorruptível, é semeado desprezível e ressuscita glorioso, é semeado enfermo e ressuscita cheio de força. É semeado corpo animal e ressuscita corpo espiritual.
PAULO (XI, final)
Quando os homens ressuscitarem, a terra se tornará branca, unida e pura.
CORÃO (XV, epígrafe)
Ó crentes espalhados sobre a terra, um dia ressuscitareis e vos abraçareis em nome de Deus chorando de alegria, como irmãos e como irmãs que se reencontram no lugar do seu nascimento, e habitareis a pureza onde não há morte. (XX, 32)
Quem encontrou o santo cálice?
Quem abriu o vaso selado?
Quem olhou no segredo?
Quem bebeu no manancial?
Quem caiu no céu?
Quem morreu na vida?
Quem ressuscitou no amor?
Quem está estabelecido no conhecimento?
Quem repousa na paz do Perfeito?
Quem se tornou UM com aquele que É? (XXI, 48)
Aquele que não morre ao mundo, não pode ressuscitar em Deus; é a lei que separa mas que não reparte. (XXV, 25’)
Honramos o esplendor real que restaura o mundo fazendo-o imortal, sem velhice, incorruptível, puro, sempre vivo, sempre próspero, em posse do poder à sua vontade, para que os mortos ressuscitem e venha a imortalidade do ser vivo que restaure o mundo de acordo com o seu desejo.
ZOROASTRO (XXVII, final)
Todos estão na mão de Deus, mas ainda se debatem demais nela para serem reengendrados na vida que não perece. Quem será o primeiro a deixar de subsistir por fora para ser refeito por dentro?
« Aquele que morrer e ressuscitar. » (XXIX, 48’)
Não nos basta ser liberados da morte e ser refeitos espíritos livres em Deus. (XXXIII, 50)
Desejamos acima de tudo ressuscitar no glorioso corpo do Senhor de vida. (XXXIII, 50’)
Quando o corpo maravilhoso do Senhor triunfante aparecer diante dos nossos olhos deslumbrados, estenderemos santamente as nossas mãos purificadas, pelo efeito da fé agradecida e louca, para constatar para nossa imensa alegria a realidade tangível do glorioso ressuscitado que vive além de toda morte. (XXXVIII, 66’)
Irei a ti, o coração purificado e o espírito claro dentro do teu corpo ressuscitado, se tu me envias tua salvação daqui deste mundo, Senhor de amor e de conhecimento verdadeiros; pois somente o teu esplendor é recebido pelo teu esplendor, e somente tua santa unidade se funde no Único. (XXXX, 1’)
Quem voltará a sair da tumba depois do Senhor de ressurreição para ser um novo exemplo da onipotência de Deus e uma confirmação deslumbrante da fé dos crentes? (XXXIV, 64’)
Cristo ridicularizou a morte e ridicularizou os malvados. A palavra de tal mestre é certamente uma palavra de vida que deve nos preservar do desalento e da dúvida em todas as circunstâncias. (XXXIV, 64)
O Livro não reverencia os profetas de Deus e não venera os filhos de Deus?
O Livro não proclama a nobreza da carne e do sangue do grande Rei imolado para todos sobre a terra?
O Livro não nos faz herdeiros da glória do Senhor ressuscitado na transcendência da vida imortal? (XXVII, 35’)
[1]Variante: « Não predicamos nem a cinza, nem o fumo, nem o vento. »