O mês de maio tem este nome em honra da mãe de Mercúrio: Maia (nada a ver com o maia hindu).
Na língua latina, maia provém de maius, e este do grego magnus, ‘grande’. Assim, podemos dizer que Maia é a Grande Mãe. É uma imagem da Virgem Maria na religião romana.
Este é o mês de Maria no hemisfério norte, pois é primavera, o momento da maior floração.
No dia 8 de maio celebra-se uma missa em honra à Virgem Mãe.
Nas litanias católicas, a Virgem é chamada de « Rosa mística », e no Cântico dos Cânticos (2, 1) « Rosa de Saron ».
Ela é a mediadora, pois é a nossa intermediária e nossa advogada, pois está muito próxima a todos nós, devemos lhe pedir tudo, invocá-la, comovê-la.
Poderia se dizer que a Virgem nos leva ou nos comunica com o Pai da Criação.
A flor e o perfume estão associados à Virgem, pois mediante a bênção de Deus a nossa vida divina nasce em nós como uma semente que germina na boa terra, depois cresce e floresce.
Da flor emana um perfume, que é chamado « perfume de santidade. » Isto não é um símbolo, pois em todas as épocas há pessoas que desprendem um perfume muito especial.
A rosa sempre vai associada à cruz, que somos nós, pois todo ser humano é uma cruz ou carrega uma cruz, como diz o Evangelho (Mateus 10, 38). E no centro da nossa cruz interior está a rosa mística, da que –nas pessoas abençoadas por Deus– emana um perfume muito particular. Assim o diz A Mensagem Reencontrada (VII, 64’):
« (…) Só a graça divina faz florescer nossa vida oculta e só o amor do Senhor a fixa na eternidade. »
Finalmente, a flor se tornará fruto, que é o seu Filho, Cristo.
Nas Litanias da Mensagem Reencontrada, a Virgem é chamada de:
Eva olorosa (8)
Árvore da Vida (66)
Rosa perfumada (95)
A ASCENÇÃO: 25 de maio Se celebra 40 dias depois da ressurreição.