Versículos sobre a Mãe 1ª. parte

Deus por si só produz a Mãe, Deus pela Mãe gera o Filho, o Filho pela Mãe multiplica Deus. Assim, Deus não tem começo nem fim. (I, 39)

A santa Mãe brilha no meio das trevas do mundo. (II, 42′)

O Sábio acolhe a mãe e a aloja até que a criança apareça à luz. (II, 51)

A mãe universal que existe por Deus, que a modela à sua vontade.
A fecundadora do céu.
A fecundada de Deus.
A fecunda da terra.

“A verdade é uma maldição para os que dela se aproximam e não a recebem.” (II, 71′)

Aquele que obteve a amizade de Deus não está nem alegre nem triste. Ele permanece na paz do Perfeito e ajuda os homens reconciliados na Mãe amante. (II, 80)

Aquele que liberta o homem sepultado recebe tudo do Pai, através da Mãe e do Filho manifestados claramente.
“Não predicamos nem o vento, nem o fumo, nem a cinza; predicamos a vida salva em alma, em espírito e em corpo ressuscitados.” (II, 88′)

O sol todo-poderoso desperta a vida até mesmo na terra morta, e a faz germinar até o céu de ressurreição, mas é a água mãe que faz frutificar a semente do ouro puro. (III, 43′)

O desfecho da ciência é a experimentação de Deus na santa Mãe. (III, 51′)

Sublime virgem revestida de terror.
Alimento vivo do mundo.
Nutriz do sol.
Santa Mãe dos homens. (III, 78′)

Ninguém poderia chegar até Deus sem passar pela santa Mãe universal. (IV, 28′)

Aquele que possui a santa luz está completo e vivo como seu Pai celeste e como sua mãe terrestre.(IV, 30′)

Aquele que conhece a Mãe libera o homem e penetra até Deus.(IV, 47′)

Quem voltará a ser discípulo da natureza e filho de Deus, para que a água do céu e da terra liberte nossa vida e nos faça semelhantes à Mãe santa, e logo depois ao Filho e ao Pai muito santos e muito perfeitos? (IV, 71′)

Nossa vida está eternamente grávida de Deus.
Quem o fará aparecer antes do término da morte e da ressurreição do grande mundo?
“A natureza libertará a natureza, e a criança misteriosa nascerá da única Mãe.”  (IV, 96′)

Por trás das mudanças do mundo move-se a santa Mãe dos homens, e nela repousa o Pai misterioso. (V, 56′)

A queda do homem foi provocada pelo frio da morte.
A assunção da Mãe é livre no calor do amor.  (V, 60′)

Aquele que se reuniu com a Mãe e com o Pai não se turba mais pelas aparências do mundo.
Ele usa com desapego das coisas da terra e se curva com indiferença para as necessidades da vida encarnada. (V, 87)

Deixemos os estúpidos com sua estupidez, e os inteligentes com sua inteligência, pois nós não pagaremos por eles no dia do acerto das contas; mas abracemos a Mãe antiga, a fim de ser feitos um com o Pai recém-nascido. (VI, 40′)

Quando tivermos encontrado o refúgio da Mãe, nos será necessário procurar o impassível repouso do Pai. (VI, 42′)

Havendo recebido o seu Deus, ele foi revestido do esplendor primeiro e participou no seu corpo glorioso da festa eterna do Pai e da Mãe. (VI, 50′)

A meditação causa em primeiro lugar uma grande vertigem, depois uma grande desilusão e a solidão pungente como a morte. Depois ela conduz à admiração intensa da Mãe e ao amor deslumbrado do Pai. Finalmente, ela concede a paz na união que gera o Filho perfeitíssimo. (VII, 13)

Abençoemos a santa Mãe, pois se saímos por ela, também voltaremos a entrar pelo seu ministério. (VII, 24′)

A Mãe somente se mostra nua às almas puras e simples; assim, aquele que adormecer em Deus acordará na sua presença. (VII, 25)

Aquele que é instruído afasta a ilusão e faz aparecer a realidade divina. Ele sabe que tudo sai do Único e que tudo volta a entrar nele. Ele se conhece plenamente e se torna vivo e livre como seu Pai e como sua Mãe eternos. (VII, 32)

Tudo o que o homem deseja pode ser obtido pelo ministério do Pai e da Mãe, que velam nele como no Universo. (VII, 47)

O Pai do mundo, que habita a Mãe universal, é inacessível à mancha das trevas externas. (VIII, 3)

A santa Mãe permanece oculta no centro da terra ou resplandece no céu, segundo a vontade do Pai. (VIII, 4)

Aquele que conhece a Mãe penetra todas as coisas do mundo e liberta facilmente a quem ama. (VIII, 25)

A santa Mãe é leve como o ar e mutável como a água.
O Pai sagrado é pesado como a terra e imutável como o fogo.
A união dos quatro gera o triplo Filho, que manifesta a criação prodigiosa do Único. (VIII, 38)

Santa Mãe, que apareceis no meio do desamparo do mundo, conceda-nos a libertação e o esquecimento dos nossos males. (VIII, 61′)

A vida eterna é a saída de si mesmo e a entrada de novo em Deus.
“A Mãe luminosa é a substância de tudo que vive. O Pai brilhante é a essência de tudo que se move.” (VIII, 63)

A santa Mãe de Deus socorre os homens puros e generosos, porém os ignorantes dizem: “Deus não nos dá de comer”, pois eles não recebem o que lhes foi enviado ou então o recebem com ingratidão. (IX, 15′)

Aquele que alcança a Mãe permanece na alegria, e aquele que penetra até o Pai se fixa na paz.  (IX, 17′)

Os homens Sábios não se afligem nem se alegram pelos transtornos do mundo, pois eles sabem que o Pai e o Filho permanecem imutavelmente unidos no seio da Mãe movente.(IX, 23′)

É pela graça da Mãe que o Filho multiplica o amor do Pai. (X, 29′)

Não podendo agradar a todos, esforcemo-nos pelo menos em não contrariar o Pai e a Mãe que nos geraram no começo e que subsistem em nós misteriosamente.
“O Sábio medita sobre a luz do mundo até encontrá-la. Depois ele medita sobre o seu conteúdo até manifestá-lo.” (X. 60)

Nós vos adoramos, Água, mãe das águas, pois o fogo vivente está em vosso centro e sois excelente sobre todas as outras luzes. O sol é vossa produção magnífica. Santa Mãe do fogo socorrei-nos agora e na hora da passagem difícil.
Que assim seja! (X, 60’)

Se queremos chegar até o Pai e receber a herança prometida, primeiro precisamos deixar de ser órfãos nas trevas da morte, e em segundo lugar devemos fixar-nos na Mãe santa onde o amor nos amadurecerá. (XI, 31)

A perfeição do Um manifestado emana da união da jóia de ouro e do lótus luminoso surgidos da potência do sopro divino do caos tenebroso e oculto.
“O último a nascer é o filho querido do Pai e da Mãe e o irmão bem-amado das grandes almas.” (XI, 72′)

Sofreremos nos mundos durante tempos imensos, brincaremos na mãe durante eternidades, mas somente em Deus repousaremos para sempre. (XII,11)

Desmascara-te, despoja-te, e a Mãe te aparecerá sem véu; mas tome cuidado para que ninguém acrescente ou suprima, sob pena de turvar a verdade que te ilumina e te anima.
“Se pudéssemos ver o mundo a descoberto, estaríamos petrificados pela surpresa e esmagados pela vergonha do nosso exílio voluntário, pois Deus é a consciência da vida, e a vida é o corpo de Deus. (XII, 30′)

É na fé e na paciência que a mãe é encontrada, e ela atua logo. É ela que liberta e cura. A água do céu faz germinar a terra, mas todos permanecem surdos e cegos perante o milagre de Deus, pois se acham mais inteligentes e mais sábios do que o criador dos mundos inumeráveis. (XIII, 7′)

Por mais que acreditemos, vejamos e até mesmo toquemos, se não possuímos a Mãe eterna e o Pai divino, jamais alcançaremos o Filho santo. (XIII, 18)

A aventura extraordinária não é realizar ações perigosas em países estranhos. É antes buscar a Mãe e o Pai divinos ocultos por trás da banalidade aparente das coisas deste mundo. (XIII, 20)

Neste mundo tudo são vestimentas que nos isolam e possessões que nos acorrentam. É por isso que precisamos nos tornar nus e pobres, a fim de penetrar sem obstáculos no seio da Mãe eterna, onde repousa o segredo vivente do Único.(XIII, 41)